sexta-feira, dezembro 22, 2006

Perfumistas investem em aromas doces

Vinte anos atrás, quando um grupo de perfumistas, reunidos em uma sala, sentiu pela primeira vez o perfume Angel, da Thierry Mugler, conhecido por ter uma essência doce, a maioria deles torceu o nariz com asco.
"Eles diziam: 'O que é isso? Isso não é um perfume. Isso é um sabor. É horrível", lembrou Pierre Aulas, atual diretor artístico olfativo da Thierry Mugler, que trabalhava para outra empresa na época, mas estava na sala. "Eles ficaram todos dizendo, 'Ah, eu tenho certeza de que ele vai estar no mercado em seis meses".
Hoje em dia, o Angel, uma forte dose de patchouli com uma base doce que remete a uma imagem de Janis Joplin segurando um pirulito, é o quinto perfume mais vendido nos Estados Unidos, de acordo com a empresa de pesquisa de mercado NPD Group. Sua base doce _ uma mistura de baunilha, caramelo e praliné que o fez se destacar entre os aromas florais e secos dos anos 1980 e início dos anos 90, e que, indiscutivelmente, criou a categoria "gourmand" entre os perfumes _ é copiada por tantos criadores de perfumes que você poderia até ser perdoado por confundir uma loja de perfumes com uma confeitaria, pelo menos se estivesse com os olhos fechados. (clique aqui para ler o artigo completo)

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